terça-feira, 16 de junho de 2015

O deus humano morre

O corpo material condensado e belo, não sobe no prélio da Eternidade.




O deus humano morre


     15 Quanto ao homem, os seus dias são como a relva; como a flor do campo, assim ele floresce;
     16 pois, soprando nela o vento, desaparece; e não conhecerá, daí em diante o seu lugar.
Livro dos Salmos, cap. 103:15 e 16.


Quando morre o deus humano
Surge o deus divino
Que eleva ao supino
A Alma do Ser
Que precisa se conhecer
Para ser feliz.


O deus humano morre
E o homem se socorre
No Sentido da Vida Eterna,
Pois na guerra
Não tem mais prazer.


Como assim?
No espelho da vida
De alma sofrida
A pessoa se adora
E ao Seu CRIADOR deplora
Achando-se a tal.


É então que descobre
Que a sua jovem face
É apenas um disfarce.


Que a velhice a mudará
Fazendo-a se encontrar
Com uma carne
Que se despenca
Como uma penca
De folhas secas.


 


Só então percebe
Que quem a mede
É o tempo que passa
Vencendo a massa
Que era só beleza.


         Fez a lua para marcar o tempo; o sol conhece a hora do seu ocaso.
Livro dos Salmos, cap. 104:19.

Nenhum comentário:

Postar um comentário