FESTA DA CARNE
Na escuridão
dos sentidos a criatura não encontra o caminho do Espírito.
Nasce o menino deus
No âmago dos filhos de DEUS,
Mas logo a seguir
Para com ele competir
Começa a festa da carne
Que desce ao vale
E lá se decompõe
Porque a Lei Física impõe.
TENTAÇÃO NO DESERTO
E num deserto
não declarado o Espírito se debate para sobreviver.
E no deserto do ser humano
Satanás urde um plano
Para poder vencer,
Pois quer conceber
Filhos para si.
E satanás, que
os enganava, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde também se
encontram não só a besta como o falso profeta; e serão atormentados de dia e de
noite pelos séculos dos séculos.
Apocalipse de
JESUS, segundo João, cap. 20:10.
João, Apóstolo de JESUS
Obra-prima de
Pompeo Girolamo Batoni
Pintor Italiano (1708-1787)
A FESTA DOS SENTIDOS
Os cinco
sentidos limitam a criatura que vegeta na sua lentidão tentando se afastar do
chão.
Os cinco sentidos
Começam uma luta renhida
Para ceifar uma vida
Que ainda nem floresceu.
Um deus em miniatura
Governa uma criatura
Que sobe da terra
E nela
Quer permanecer.
Pois ele
conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó.
Livro dos
Salmos, cap. 103:14.
SOB O JUGO DO ESPÍRITO
O corpo carnal
não pode subjugar o Espírito que tem comando próprio e não se descondensa.
A carne tenta subjugar
O Espírito Imortal
Que possui
Uma Cidadania Universal.
Mas ele não permite
E insiste
Na posição de comando.
Vigiai e orai,
para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a
carne é fraca.
Evangelho de
JESUS, segundo Marcos, cap. 14:38.
ESPÍRITO FORTE
O Espírito é
forte e deve comandar o corpo carnal que abriga as células que aí se uniram
para servi-lo.
Não há servidão numa carne
Que desce ao vale
E lá se descondensa.
“Grandeza,
entidade variável mas que, apesar da sua variação, continua sempre a ser a
mesma”.
Georg Wilhelm Friedrich Hegel – Filósofo
Alemão (1770-1831)
O Espírito está pronto,
Pois em qualquer ponto
Não se desfaz.
É partícula divina
Que em DEUS se reanima
A cada segundo
Em qualquer mundo.
15 Quanto ao
homem, os seus dias são como a relva; como a flor do campo, assim ele floresce;
15 pois,
soprando nela o vento, desaparece; e não conhecerá, daí em diante, o seu lugar.
Livro dos
Salmos, cap. 103: 15 e 16.